Monday, April 02, 2007

In April 2006

I´m not feeling like this right now...It was around April...and I wrote in my notebook...but I think I should share with you Carlita, coz I know you´ll read this...

Uma vontade de me ferir, de me machucar, um desejo forte, intenso, que aumenta. Desejo de ser invadida, uma invasão de sentimentos para acabar com a sensação de vazio que corrói minha alma. Na verdade nem sei se me sinto vazia. Os sentimentos que haviam se organizado, que estavam em sintonia com a mente, se bagunçaram, e agora, não tenho mais clareza de nada.
A confusão, a falta de planos...estaca zero, falta de entendimento profundo, não conseguir me expressar com a mesma intensidade, não ter o conhecimento necessário para traçar uma discussão com propriedade.
A sensação de ser menor, inferior e de saber que preciso esperar, que só com o tempo poderei progredir. Saber tudo e ao mesmo tempo não saber. O controle da ansiedade, o saber, saber que terei que esperar....e não saber por quanto tempo.
Ao mesmo tempo a sensação de liberdade, de falta de compromisso, a falta de planos...a sensação de ir conforme o vento...de deixar o tempo se encarregar das respotas...me faz me sentir jovem, mas jovem do que realmente sou ou do que já fui um dia.
A liberdade de expressão...o me olhar no espelho e me sentir livre, linda...sentir meu cabelo tocar minha pele branca em um dia congelante...sentir minha alma implorar calor, mas sentir meu ego quente. Sentir romântica, sonhadora. Entrar no metro e ler o jornal inglês do dia...me confundir na multidão, sem que as pessoas notem que eu não pertenço ali.
O andar na rua e sorrir, pelo simples fato de saber que ali, no longe, no distante, onde ninguem sabe quem eu sou, o que vim fazer...eu sei ...e não consigo esquecer por um segundo o quanto deixei para tras.
O comprometimento de não usar o elevador, de não sair pela saída de emergência, mesmo que haja fogo, mesmo que você se queime, subir as escadas, esperar para sair pela porta que entrou. A vontade de pular os degraus e alcançar o topo, porém o comprometimento de não fazê-lo novamente...Relembrando-me sempre que aqui estou para aprender...não sou eu a ensinar.

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